Seis anos após ter sua sede administrativa leiloada por determinação da justiça do trabalho, o Operário Futebol Clube poderá perder sua marca se uma nova ação judicial der ganho de causa a um ex-atleta.
De acordo diretores da torcida Garra Operariana, caso a justiça aceite os argumentos do ex-zagueiro Celso, a marca da equipe (da qual o escudo também faz parte) poderá ser leiloada para pagamento de dívida trabalhista calculada em R$ 10 mil.
A marca, além de contar com um dos maiores símbolos da equipe, é uma das escassas fontes de renda do Operário, que a licencia para a venda de camisetas e demais produtos ligados ao Galo.
“Não existe isso. Se fosse assim o Flamengo e outros times já teriam sumido”, minimiza o presidente do Operário, Tony Vieira. Segundo ele o time ainda não foi notificado sobre qualquer ação neste sentido. “Apenas uma ação trabalhista foi movida contra o Operário nos últimos cinco anos. Estamos sempre procurando nos defender das ações do passado. O Operário não possui nenhum bem passível de bloqueio judicial e se defende bem nas ações antigas”, afirma Vieira.
Para o presidente do Operário, a informação de que o Operário poderá perder sua marca em uma ação judicial “é boato de uma torcida organizada que só tem gente que quer o mal do time”.
Uma ação da justiça trabalhista determinou em 2005 o leilão da sede administrativa do clube, localizada na Avenida Bendeirantes. A construção foi demolida no ano seguinte. Hoje, o clube está apenas com o parque Poli Esportivo na saída para Aquidauana, mas que não está no nome do Operário.
Fonte: Campograndenews
Nenhum comentário:
Postar um comentário