Ex-jogador continua sem previsão de alta e deve permanecer na Unidade de Terapia Intensiva. Médicos não têm previsão de alta para ex-seleção
O ex-jogador Marinho Chagas segue na Unidade de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São Lucas, em Natal. O ídolo de ABC e Botafogo, que foi internado na última segunda-feira com hemorragia digestiva, teve uma piora no seu quadro clínico e não tem previsão de alta.
Segundo a mulher de Marinho, Patrícia Ribeiro, o quadro de saúde do melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 1974 piorou no começo da noite da última terça-feira.
- Estava melhorando, inclusive com previsão de deixar a UTI ainda na noite de ontem (terça-feira), mas teve uma piora e os médicos optaram por mantê-lo em observação. Nós (a família) optamos também por limitar as visitas - disse Patrícia ao GLOBOESPORTE.COM.
A infecção digestiva que afeta o ex-jogador é decorrente de duas úlceras no duodeno, que é a primeira parte do interno delgado. Essas úlceras tem sua origem no consumo constante do álcool. De acordo com Patrícia, Marinho Chagas não conseguiu se livrar do alcoolismo, e costuma beber regularmente. A esposa do ex-craque de ABC, Náutico, Botafogo e Seleção Brasileira revelou que, há apenas um dia internado, ele já sofre com abstinência de álcool.
- O Marinho é realmente um alcoólatra. Ele está numa abstinência tão grande que você não pode imaginar. Foi justamente esse vício que provocou o problema no duodeno. Tudo que a gente ingere passa por lá, e o excesso de álcool acabou comprometendo o seu funcionamento e gerando as úlceras - finalizou.
Marinho Chagas ainda sofre de hepatite C, bronquite, hipertensão e diabetes.
Ao lado de Rivelino, Marinho Chagas defendeu o Brasil na Copa de 1974. |
Craque
Depois de encantar potiguares e pernambucanos com as camisas de ABC e Náutico, Marinho, também conhecido como "A Bruxa", chegou ao Botafogo em 1972. Na Copa de 1974, na Alemanha, foi eleito o melhor lateral-esquerdo do mundo, mesmo após a eliminação da Seleção Brasileira na fase semifinal do torneio, após derrota para a Holanda.
Depois de encantar potiguares e pernambucanos com as camisas de ABC e Náutico, Marinho, também conhecido como "A Bruxa", chegou ao Botafogo em 1972. Na Copa de 1974, na Alemanha, foi eleito o melhor lateral-esquerdo do mundo, mesmo após a eliminação da Seleção Brasileira na fase semifinal do torneio, após derrota para a Holanda.
Marinho Chagas ainda foi parceiro de Pelé no fim da década de 70, no New York Cosmos, dos Estados Unidos. Ao lado deles, alguns dos maiores jogadores da história formaram o time dos sonhos de muitos apaixonados por futebol. Franz Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e Johan Neeskens eram algumas das estrelas daquele timaço. De chuteiras penduradas há mais de duas décadas, o ex-jogador foi nomeado embaixador da Copa do Mundo 2014 na capital potiguar.
Fonte: Globo Esporte
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