Só um “milagre” para levar o Operário Futebol Clube de volta a elite do Campeonato Sul-Mato-Grossense. O clube precisa vencer o Ubiratan por três gols de diferença na partida de domingo, às 16h, no Estádio Douradão. Vale lembrar que o clube de Dourados sequer empatou uma partida na competição, com 100% de aproveitamento, em sete jogos, foram sete vitórias.
Para a partida, o técnico do Galo, Neneca, diz estar montando um esquema ofensivo para alcançar seu objetivo. “No futebol nada é impossível. Vamos definir algo diferente nos treinos táticos. Um resultado natural já seria difícil, agora com o saldo é mais difícil ainda”, comenta o treinador.
Com seis pontos no Grupo D, o Galo precisa da vitória para igualar na pontuação com o Leão, fazer três gols de diferença para igualar o saldo (dois contra oito, lembrando que cada gol que o Operário marca aumenta um de seu saldo e diminui outro do Ubiratan) para aí sim, no terceiro critério - número de gols marcados - garantir a liderança do grupo, o acesso e o direito de disputar a final, contra o já classificado Costa Rica.
O presidente Toni Vieira tenta demonstrar forças, mas após o Ubiratan vencer o Coxim no último sábado por 4 a 0 e elevar o saldo que o Galo terá que superar, o presidente já muda o discurso. “Temos ciência do desafio, mas a competição foi mal formulada, o vice presidente da Federação [Marco Antônio Tavares] inventou esta fórmula onde dois clubes históricos com mais títulos se encontram na segunda fase no mesmo grupo, do outro lado só times sem história, sem uma final”, ataca Toni.
Outro caminho
Apesar de não admitir, outra esperança do presidente do Operário e até de outros clubes nesta segunda fase, é de que alguns clubes da Série A desistam da disputa, abrindo vaga para o terceiro clube em diante da Série B.
“De 12 ao dia 27 de novembro, os clubes tem o prazo para se pronunciar sobre a desistência. Aí sim será chamado o terceiro colocado da Série B e caso necessário em diante. Depois dessa data se alguém desistir, não será colocado nenhum clube lugar, pois já terá atingido os 45 dias antes do início da competição, como exige o estatuto”, explica o vice-presidente da FFMS, Marco Antônio Tavares.
O Itaporã chegou até anunciar que iria fechar as portas, transformando-se em uma possibilidade para os clubes da segunda divisão, mas anunciou novos responsáveis pelo futebol profissional, que inclusive prometeram também investir em melhorias no estádio Chavinha.
Culpa só do Toni
Para os profissionais do meio esportivo a culpa da situação do Operário tem apenas um motivo, o presidente Toni Vieira. “Faltou visão do presidente Toni, credibilidade, coragem. Não conseguiu passar para os torcedores e empresários isso. Mandou jogador e técnico embora na hora que não devia mandar. O grupo é fraco e ainda está sem receber”, ressalta o cronista esportivo, Marco Antônio Silvestre.
O profissional vê o ano de 2013 como mais uma lição para o Operário e operarianos. “Precisam criar um movimento 'fora Toni' e outra pessoa tenha nome e respeito assumir. Se você pergunta quem é diretor de futebol do Operário, é o Toni, se você perguntar qualquer outro cargo, tudo é Toni, Toni e Toni. Não adianta botar a culpa na imprensa e na federação”, polemiza Silvestre.
A equipe do Operário segue treinando durante a semana no campo do Olho do Furacão, do Cene. A partida contra o Ubiratan acontece no domingo. Se levar um gol ou a cada um que sofrer o Galo tem que calcular mais um tento em sua conta para a Série A.
No Grupo E, o Costa Rica foi soberano, venceu todas as partidas da segunda fase contra Esporte Clube Campo Grande e Guaicurus garantindo de forma antecipada a vaga na final e Série A. Para cumprir tabela Costa Rica e Campo Grande jogam no sábado, às 18 horas.
Fonte: Gazeta MS
Nenhum comentário:
Postar um comentário