Atuando dentro de La Bombonera, o Boca Juniors é temido por conta da arquitetura do estádio e da pressão da torcida. Mas é longe da Argentina que o time costuma ser impiedoso com seus adversários, pelo menos nesta edição da Copa Libertadores. Contra o poder de decisão dos xeneizes fora de casa, o técnico Tite receitou “sabedoria” e os comandados garantem já ter aprendido a lição.
Depois do empate conquistado em Buenos Aires por 1 a 1, gol de Ronclagia pelo Boca e do talismã Romarinho pelo Timão, as duas equipes decidem a Copa Libertadores na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no estádio do Pacaembu, palco de todas as partidas na capital paulista do único time que ainda não perdeu na competição continental.
Além de uma vitória em pleno Engenhão sobre o Fluminense na primeira fase, o Boca Juniors acumula um 3 a 2 diante do Union Española, em Santiago, no Chile, nas oitavas de final, um empate por 1 a 1 contra o time carioca, nas quartas, e também um 0 a 0 seguro diante da Universidad do Chile depois de abrir 2 a 0 na Argentina. A receita das atuações eficientes fora de casa ainda é incógnita dentro do Timão.
“Jogando dentro de casa, é claro que a gente vai procurar vencer o jogo, mas não é com desespero, de atacar o tempo todo, porque aí corre o risco de abrir espaço. É com sabedoria, como disse o professor. Ele está estudando, vai conversar com a gente nos próximos dias para conseguir uma vitória no Pacaembu e o título”, confia o zagueiro Leandro Castán, sem citar as dicas do comandante e nem o que o Corinthians fará para anular essas possibilidades do Boca.
“Não sei, não sei. O Tite vai passar alguma coisa para a gente, mas sabemos que eles têm qualidade jogando fora de casa. Acho que saem mais para o jogo. Mas é final de Libertadores e no nosso estádio. Temos que respeitar o Boca Juniors, mas nos impor dentro de campo”, encerrou o defensor, deixando de lado o fator psicológico do segundo embate.
Fonte: Gazeta Esportiva.net
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