O Cene conquistou no último domingo seu quinto título estadual ao vencer o Naviraiense pelo placar incontestável de 4 a 0. A supremacia do Furacão Amarelo nos jogos decisivos - seis jogos, seis vitórias, 15 gols marcados e apenas um sofrido - refletiu também na Seleção de Melhores do Estadual Gazeta MS, organizada com a colaboração de cronistas esportivos de todo o Estado que acompanharam a competição. Entre os 11 titulares, seis vestem a camisa amarela, além do técnico Válter Ferreira, o maior vencedor do MS, agora com seis conquistas.
A Seleção é baseada na Seleção da Rodada, montada após os jogos com a opinião daqueles que trabalharam nos jogos. Durante as duas últimas semanas, uma lista com os mais citados foi enviada aos jornalistas que votaram naqueles que, segundo cada um, mais se destacaram. Para valorizar ainda mais os escolhidos, os jogadores que ficaram na segunda posição também formariam uma bela equipe. Diego do Itaporã no gol; Altino (Águia Negra), Rodrigo e Gustavo (Ivinhema) e Adriano Chuva (Naviraiense); Iuri (Itaporã), Sorbara (Naviraiense), Ferreira e Tatico (Ivinhema); Alex Cruz (Ivinhema) e Serginho (Novoperário), dirigidos pelo técnico do Itaporã, Pedro Caçapa.
Organizada pela Gazeta MS, as Seleções após cada rodada eram montadas com o apoio de diversos veículos como os sites esportivos MS Esporte Clube, Esporte MS, Exportiva do MS e Futebol na Canela, as emissoras de rádio Grande FM, 94 FM, Difusora Pantanal, Difurora de Aquidauana, Difusora de Rio Brilhante, Kativa FM, Karandá FM, Ativa FM, Cultura AM, Pantanal FM, Fronteira AM e TV Morena, dentre outras.
Seleção Melhores do Estadual Gazeta MS
Guilherme comemora a defesa de mais um pênalti no Estadual (Foto: Jed Vieira/Gazeta MS)
Goleiro: Guilherme (Cene) - Regular em todo o Campeonato Estadual, Guilherme quase não cometeu falhas e nos seis jogos finais foi quase perfeito. Levou apenas um gol - vitória sobre CEN por 2 a 1 no jogo de ida da final - e, se não bastasse, defendeu três pênaltis. Soberano com a camisa um da Seleção MS.
Lateral-Direito: Arnaldo (Cene) - Na maioria dos jogos do Cene, era mais um armador e atacante pela direita do que defensor. Se entendeu muito bem com Vina e participou das principais jogadas de ataque do time.
Zagueiro: Rodrigo Fagundes (Cene) - Outro do Cene que fez um campeonato acima da média. Firme na marcação e sempre bem posicionado, comete poucas faltas e, de quebra, aparece bem no ataque em lances de bola parada, como no primeiro gol contra o Naviraiense na decisão.
Zagueiro: Robenval (Naviraiense) - Primeiro jogador que não é do campeão Cene na lista, Robenval foi, além de capitão do time, o jogador de referência na zaga do Jacaré do Conesul. Sempre bem quando o time era pressionado e pronto para atacar em lances de bola parada, marcando gols decisivos.
Lateral-Esquerdo: Jô (Itaporã) - Após dois campeonatos irregulares, Jô voltou a ser o jogador que a torcida do Itaporã conhece. Bem na marcação e principalmente preciso nas jogadas de ataque, fez o que muitos armadores de outras equipes nem chegaram perto. Marcou gols e ainda foi o garçon que todo atacante sonha.
dubinha: experiente e preciso (Foto: Jed Vieira/Gazeta MS)
Volante: Dubinha (Novoperário) - O preparo físico pode até não ser o mesmo, mas a técnica e a pontaria seguem perfeitas. Comando o caçula Novoperário em sua estréia na Série A, marcando gols importantes, de bola parada ou não.
Volante: Vina (Cene) - Volante que constantemente aparecia no ataque, Vina muitas vezes era mais um centroavante do que defensor. Basta ver os dois gols que marcou contra o Naviraiense nos jogos finais. Se entendeu muito bem com Arnaldo, fazendo o lado direito mais forte do campeonato.
Meia: Léo (Itaporã) - Léo começou como lateral-esquerdo, depois assumiu a meia, também pelo lado canhoto com a 10 às costas. Neste ano, não lhe cabe rótulos semelhantes. Léo foi um meia em todas as partes do campo. Pela esquerda, trocava constantemente de posição com Jô, enlouquecendo a marcação dos adversários. Pela direita mostrou maestria em conduzir o time.
Meia: Uélisson Santana (Cene) - Formado no próprio Cene, saiu e voltou agora, seis anos depois, para conduzir o time ao título estadual. Iniciou muitas das jogadas que terminaram com a bola no fundo das redes adversários. Além disso, mostrou precisão nas bolas paradas. Fazia tempo que a 10 do Cene não caia tão bem em um jogador.
Atacante: Cristiano (Misto) - Segue mostrando o bom futebol de um atacante brigador e oportunista, como gosta a torcida. Capaz de lances de craque como um dos gols contra o Comercial no Estádio Madrugadão, ainda na primeira fase. E outros bem menos nobres como ter acertado uma cabeçada no zagueiro Marquem, do Comercial, que lhe rendeu quatro jogos de suspensão, depois perdoados pelo TJD-MS, a mãe do Campeonato. Fora isso, é um grande atacante.
Atacante: Careca (Cene) - Ficou por último, mas foi o melhor de todos. Artilheiro com 19 gols, Careca voltou a apresentar o futebol que o levou do Águia Negra ao Corinthians, sem escalas. Essas vieram depois, na volta, não se firmando nas equipes que defendeu por diversos motivos. Mais maduro e responsável, recuperou a forma física e mostrou o faro de gol que o recolocou na vitrine nacional. Por duas vezes, pediu música no Fantástico por ter marcado três gols em uma mesma partida. Ainda bem, para ele, que o futebol que apresenta é bem diferente do gosto musical.
Técnico: Válter Ferreira (Cene) - Alguns até alegam que com o elenco e a estrutura que Válter Ferreira tinha, qualquer outro seria campeão. Bom, essa é uma meia verdade. Até porque, ter os melhores ingredientes e não saber como misturá-los também não resolve muita coisa. Válter soube aproveitar o elenco cheio de opções que tinha desde a disputa da Série D do Brasileiro 2012 e repôs com competência os jogadores que sairam.
Fonte: Gazeta MS Rogério Vidmantas
Nenhum comentário:
Postar um comentário