Já foi o tempo que a camisa
10, eternizada pelo Rei Pelé, identificava o craque da equipe, principalmente
no Brasil. Digo isso pelo que vi no último Domingo.
Por ironia do destino ou
pelas mãos de Muricy ou do auxiliar Tata, o Santos entrou em campo contra o Bahia,
na abertura do Brasileirão 2012 com Gerson Magrão vestindo a camisa que tinha o
número 10.
Em algumas equipes do
Brasil, a camisa mística tem que ser preservada. No Flamengo não é
qualquer um que pode usar o algarismo que um dia vestiu Zico. Assim deveria ser
no Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras, São Paulo, Vasco, Fluminense, Corinthians e,
principalmente, o Santos Futebol Clube.
Nada contra o rapaz, mas eu
me recusaria a honraria. Talvez ele não tenha visto Pelé jogar nem em fita ou
dvd.
Sou radicalmente contra
aposentar qualquer número de camisa que foi usada por um craque ou eterno ídolo, mas penso que em determinado
momento, quando não temos um jogador com qualidades minimas suficientes, é
melhor entrar em campo com a numeração alterada.
Hoje os regulamentos
permitem. Então, vamos respeitar só um pouquinho o passado glorioso e
verdadeiros craques que chamavam a bola de você e tratavam a “menina” com
extremo carinho.
Fonte: Blog do Godoi "De olho no Apito".
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