O retorno de equipes tradicionais ao futebol profissional de Mato Grosso do Sul deve ficar ainda mais difícil à partir de 2013. Segundo Marco Tavares, vice-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), com a reestruturação do futebol sul-mato-grossense, a Série B deixa de ser a porta de entrada dos clubes ao futebol profissional e aqueles que querem disputar o futebol profissinal devem antes conquistar a vaga na Divisão de Acesso ou a Série B1.
A regra vale inclusive para equipes tradicionais que estejam licenciadas do futebol profissional como o Operário FC de Campo Grande ou os douradenses Ubiratan e Operário AC. "Esta competição [Série B1 ou Divisão de Acesso] vai classificar os dois melhores para a Série B que terá, à partir de agora, 12 clubes fixos, com os dois últimos sendo rebaixados. Assim, entrar direto na Série B não será mais possível", afirmou, durante o lançamento do Santo Antônio FC, do distrito da Picadinha, em Dourados. O evento aconteceu na noite desta quinta-feira no Estádio da Leda.
Fora do futebol profissional desde 2011, quando foi rebaixado para a Série B, o Operário é o melhor time do Estado no raking de clubes da CBF, mas vê sua volta aos campos cada vez mais distante e foi usado como exemplo por Tavares na explicação desta nova estrutura. "[Operário] É um time importante do nosso futebol, talvez o mais tradicional deles, mas que por decisão da atual direção do clube opta por estar fora das competições. O retorno agora será por esse caminho que está sendo trilhado pelo Santo Antônio".
A ausência do Ubiratan é ainda mais longa e um grupo tentou trazer o clube de volta nesta temporada, mas as negociações não avançaram. "O Juarez [Amigo do Esporte, vereador] acompanhou nossa luta para recolocar o Ubiratan no futebol profissional este ano e evitar esse longo caminho de volta, mas não foi possível", lamentou.
O dirigente aproveitou o encontro para distribuir a "Cartilha para Estruturação do Sistema Sul-Mato-Grossense de Futebol", explicando os objetivos da Federação para os próximos anos e a importância das Ligas e equipes amadoras no processo.
Fonte: Exportiva MS
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